Veterinários de Sorocaba estão no RS para resgate de grandes animais
Um grupo de veterinários especializado em resgate técnico de grandes animais de Sorocaba está no Rio Grande do Sul para auxiliar o Corpo de Bombeiros nas ações relacionadas à enchente na região de Porto Alegre. A equipe também fica de prontidão para emergências em outras áreas afetadas em todo Estado e nesta terça-feira (08) foi deslocada com helicóptero para a cidade de Cruzeiro do Sul, a duzentos quilômetros da capital, para o uma ocorrência com uma égua.
Formada por dois veterinários e três auxiliares já reconhecidos pela experiência neste tipo de trabalho voltado ao resgate especializado de equinos e bovinos em situação de emergência, a equipe faz parte do grupo Resgate Técnico de Animais (RTA-Brasil) e viajou atendendo ao chamado do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) do Rio Grande do Sul. Os sorocabanos viajaram na segunda-feira (06) e estão alojados na escola do Corpo de Bombeiros de Porto Alegre, dando suporte à corporação.
“Nos contataram por já conhecerem o nosso trabalho no resgate técnico de animais de grande porte e no resgate técnico de animais em geral. Nos deslocamos por via terrestre, com recursos próprios e total autonomia de equipamentos e suprimentos. Estamos dando apoio aos Bombeiros de São Paulo, assim como vários outros grupos que estão aqui”, explicou o veterinário Leonardo Castro que está coordenando as ações.
Castro é docente do curso de Medicina Veterinária da Uniso e atua na Clínica Veterinária da instituição. A médica veterinária Talita Nunes, que também compõe a equipe, é pós-graduada no curso de Aprimoramento Profissional em Medicina Veterinária oferecido pela Universidade. O apoio da equipe fica por conta de três auxiliares, que são estudantes de Veterinária da Uniso, João Marques, Fábio Thut e Matheus Oliveira.
Sobre o que já fizeram nestes primeiros dias, Castro informa que atuaram no resgate de equinos, cães e gatos que estavam em áreas alagadas, isolados, atolados ou ilhados. Também estão envolvidos em ações de monitoramento de risco que envolvem diagnóstico e triagem para a tomada de decisões. “Para algumas demandas, fazemos um monitoramento antes da tomada de decisão do resgate porque é preciso agir com responsabilidade para não aumentar o risco, visto que trabalhamos com animais de grande porte e podem ocorrer acidentes”.
A equipe de Sorocaba se planejou para trabalhar por uma semana no Rio Grande do Sul, mas tem suprimentos para até vinte dias se for necessário. “Estamos preparados para imprevistos, mas, inicialmente, nos preparamos para uma semana”. Mesmo com o conhecimento especializado, o grupo também tem se envolvido em outros atendimentos. “Estamos aqui para atender demanda de animais, mas acabamos nos envolvendo em atendimentos de transporte de mantimentos e de pessoas, visto que estamos no local e nos deparamos com essas necessidades que não são as específicas, mas são necessárias diante de toda essa situação”.
Texto: Agência Focs – Curso de Jornalismo da Uniso/ @focasnarede