Uniso Ciência: Permanência estudantil e o fazer da ciência
Se houvesse uma receita para fazer um cientista, o tempo com certeza seria um ingrediente fundamental. Isso porque, conforme defende o professor doutor José Martins de Oliveira Junior, Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação da Uniso, não se pode pensar no curto prazo quando se fala em pesquisa.
“A maioria dos projetos costuma levar anos, principalmente nas áreas que envolvem problemas de cunho social ou ambiental — já que entendê-los em profundidade geralmente leva tempo”, ele diz. “Nesse processo, é bastante comum que o estudante inicie sua carreira como pesquisador ainda durante a graduação, com projetos de Iniciação Científica, e só se desligue da instituição no pós-doutorado, que tem justamente esse objetivo: o de “romper o cordão umbilical” que liga o pesquisador ao seu orientador. No Brasil, somando-se o tempo total para o percurso formativo de um pesquisador, da graduação ao pós-doutorado, temos algo em torno de oito a dez anos, o que responde de pronto o porquê de a permanência estudantil ser crucial para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da inovação.” (Foto: Amethaphum / Adobe Stock)
Confira a reportagem completa.
Sobre o Uniso Ciência
O Uniso Ciência é um projeto de divulgação científica lançado em 2017, que contempla um jornal, veiculado na edição impressa e online do Cruzeiro do Sul a cada três meses, um canal online disponível no site do Cruzeiro, além da revista bilíngue semestral Uniso Ciência/Science@Uniso.
A publicação inclui principalmente reportagens baseadas em pesquisas nos quatro Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Uniso (Ciências Farmacêuticas, Comunicação e Cultura, Educação, e Processos Tecnológicos e Ambientais), além de reportagens baseadas em pesquisas da Graduação e reportagens especiais livres. O objetivo é tratar assuntos com rigor científico, mas com linguagem acessível, que atenda tanto o leitor acadêmico quanto o leitor comum.