Uniso inaugura Usina de Energia Solar
Primeiro passo rumo à autonomia energética, a Uniso irá inaugurar sua Usina de Energia Solar, que contempla duas estações instaladas na Cidade Universitária. O evento acontecerá na próxima terça-feira (28/09), às 9h, em uma das estações, ao lado do estacionamento do Bloco E.
Essa é a segunda planta, composta por 56 módulos que estão no nível do solo. A primeira das plantas, composta por 364 módulos de placas solares, está localizada em uma área de 1.000 m² sobre o telhado do Apoio 4 — o prédio em que funciona a Clínica Universitária do curso de Odontologia. As obras foram finalizadas em dezembro, sob a coordenação dos engenheiros Wanderlei de Jesus Pegoretti e Dawilson Menna Junior.
Juntas, elas somam uma capacidade de cerca de 190MWh (megawatts-hora) por ano, gerando 132 kWp, o que equivale a uma economia anual de cerca de 10% em relação ao que consome o câmpus. Essa energia seria suficiente para manter em funcionamento 3.600 lâmpadas LED de 18W durante 8 horas diárias, 70 residências de 50 m2, 275 geladeiras do tipo frost-free durante 365 dias, ou 66 aparelhos de ar condicionado de 12.000 BTUs ligados durante sete horas diárias também pelo período de um ano.
“Já em relação ao câmpus Trujillo – que é o outro câmpus da Universidade –, a economia seria de 72%, a título de comparação. As plantas podem suprir metade da energia gasta pelo prédio da Odontologia ou duas vezes a do Hospital Veterinário da Universidade durante um ano”, acrescenta Menna Junior, do departamento de Engenharia da Universidade, o responsável pelas obras.
Desde junho de 2020, toda a energia elétrica consumida pela Uniso vem sendo adquirida de uma empresa particular participante do Mercado Livre de Energia — como é chamado o ambiente de negociação em que o consumidor pode optar diretamente por um ou outro fornecedor de energia elétrica. Essa energia é gerada a partir de fontes renováveis e hoje representa uma economia de cerca de 30% em relação ao que custaria por meio do fornecimento regular.
“A ideia é que, futuramente, toda a Universidade utilize energia de fontes renováveis próprias, minimizando e eventualmente até excluindo o uso de qualquer energia comprada externamente. Há uma razão financeira por trás disso, uma vez que existe uma necessidade premente de reduzir custos, mas há também uma mensagem institucional de orientação de todas as nossas ações para a sustentabilidade. É por isso, adicionalmente, que muitas das placas fotovoltaicas foram instaladas no nível do chão, para que possam ser utilizadas em aula e visitadas pelos estudantes, especialmente dos cursos de Engenharia”, afirma o professor doutor Rogério Augusto Profeta, Reitor da Uniso.
Com informações da Revista Uniso Ciência. Confira a reportagem completa: https://uniso.br/unisociencia/r7/energia-solar.pdf
Foto de capa: O Reitor da Uniso, professor Rogério Augusto Profeta, e o engenheiro Dawilson Menna Junior, em visita à primeira planta fotovoltaica da Uniso / Paulo Ribeiro – Arquivo Uniso