17 de agosto de 2025
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Fisioterapia é a recomendação de tratamento mais recorrente para incontinência urinária

“Muitas mulheres não procuram tratamento por vergonha, ou por medo de ter de passar por uma cirurgia, ou pela ideia de que esse é um problema inerente ao envelhecimento ou à gestação — uma ideia equivocada”, aponta pesquisadora

Se o seu sexo biológico é o feminino, é provável que, ao longo da vida, você tenha apresentado ou ainda vá apresentar um sintoma de disfunção do trato urinário inferior em particular: a incontinência urinária (ou perda involuntária de urina). Segundo alguns estudos, a prevalência da incontinência urinária em mulheres pode chegar a 69%. E quanto maior a idade, mais provável que isso aconteça; no Brasil, estima-se que mais de 25% das mulheres idosas sofrem com esse problema (a título de comparação, nos homens de mesma faixa etária a incontinência atinge apenas cerca de 12% da população, ou menos da metade em relação à quantidade de mulheres).

 “As mulheres representam um maior número, quando comparadas aos homens, devido aos fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária, os quais incluem a gestação, o trauma do assoalho pélvico após o parto vaginal, a menopausa, cirurgias uterinas e infecções urinárias, por exemplo”, explica a pesquisadora Flávia Blaseck Sorrilha, que defendeu, em 2020, uma dissertação de mestrado sobre o assunto no Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Sorocaba (Uniso).

Sorrilha enfatiza que, apesar de a incontinência urinária ser uma condição tão frequente, ela ainda pode ser considerada um sintoma subdiagnosticado e até mesmo negligenciado pelos profissionais da saúde.

Para ler a íntegra da reportagem, acesse: https://abrir.link/ouDyC

Texto: Guilherme Profeta
Foto: Fernando Rezende