A educação e o fim do mundo
Em entrevista especial, pesquisadores do Brasil e do México falam sobre um possível fim do mundo e a crise ambiental
Aquecimento global. Eventos climáticos extremos. Ecossistemas em colapso. Extinção em massa. Epidemias e pandemias. Disputas por recursos. Fome. Instabilidade geopolítica.
A crise ambiental — que se desdobra em múltiplas crises interconectadas, com consequências das mais diversas — demanda mais do que soluções técnicas ou paliativas; ela exige, em última instância, repensar o lugar e o tempo do humano na Terra. A educação, nesse cenário, pode ser tanto ferramenta de manutenção do status quo (ancorada na repetição de conteúdos acríticos e saberes desconectados da realidade) quanto catalisadora de uma revolução radical que, talvez, já esteja atrasada demais.
Nesta entrevista especial, dois acadêmicos — Prof. Dr. Rodrigo Barchi (Uniso) e Prof. Dr. Miguel Ortega (Universidade Autônoma da Cidade do México) — da educação ambiental, atuantes nos eixos Sul e Norte, discutem os papéis, dilemas e fronteiras da educação diante da emergência climática e das ameaças existenciais que ela impõe. Afinal, se a educação como a conhecemos é intrinsecamente baseada na promessa de continuidade, o que resta dela quando passamos a duvidar sistematicamente, como espécie, que o futuro ainda existe?
Para ler a íntegra da reportagem, acesse: https://abrir.link/LnMuE
Texto: Guilherme Profeta
Imagem: Ilustração: gustavofrazao (Adobe Stock); tratamento: Beatriz Morato (Assecoms/Uniso)